Pela poesia, qual ofício de assombro, convida-se o leitor a contemplar e a revisitar a casa, esse espaço luminoso onde germinámos para a existência, onde edificamos a vida e dela cuidamos. No silêncio. Na intimidade. Feridos e alegres. Vigilantes e decididos. Como quem caminha e cultiva um jardim. Porque é urgente resgatarmos o nosso habitar diante a desertificação da vida interior, familiar e soc...
Carlos Aquino - Dos rostos da casa
Dos rostos da casa
Atravessando desertos
Carlos Aquino
Descrição
Pela poesia, qual ofício de assombro, convida-se o leitor a contemplar e a revisitar a casa, esse espaço luminoso onde germinámos para a existência, onde edificamos a vida e dela cuidamos. No silêncio. Na intimidade. Feridos e alegres. Vigilantes e decididos. Como quem caminha e cultiva um jardim. Porque é urgente resgatarmos o nosso habitar diante a desertificação da vida interior, familiar e social disfarçada de eficácia e de progresso. Porque nos realizamos à medida que habitamos e porque habitar é proteger, cultivar, cuidar. Convida-se o leitor a um exercício de reaprender a olhar e a estar em casa, consumando sem consumir, sentindo que depende também de cada um a casa onde se sobrevive.